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País 14 de abril de 2020

Escrito por: Diário Digital Castelo Branco

11,4 milhões de euros investidos na proteção dos recursos hídricos em 57 municípios

Segundo a informação enviada ao Diário Digital, foi aprovada em janeiro de 2018, esta Resolução do Conselho de Ministros previa o investimento de uma verba até 12 milhões de euros do Fundo Ambiental para os municípios das zonas norte e centro, Tejo e oeste, para a implementação de medidas para garantir o escoamento das linhas de água, reduzir a erosão e o arrastamento de solo e minimizar o efeito das cheias e inundações.

O relatório final da Agência Portuguesa do Ambiente, responsável pelo apoio técnico neste processo, revela que a execução destas intervenções foi superior a 92%, com 11,4 milhões de euros investidos. 

Entre abril de 2018, data da assinatura dos primeiros protocolos, e março de 2019, foram intervencionados 591 quilómetros de linhas de água, 1111 passagens hidráulicas, 69 açudes e 49 pontões. Com a beneficiação de um total de 975 quilómetros de linhas de água, foram ainda implementadas técnicas de engenharia natural em mais de 131 mil metros lineares (ml).  Neste âmbito, destaca-se a criação de 16 espaços Lab.Rios+, espaços vivos e sustentáveis, de acesso livre e de aprendizagem, demonstrativos de boas práticas de reabilitação fluvial, com a aplicação de técnicas de engenharia natural e de renaturalização do ecossistema ribeirinho (medidas de reposição da galeria ribeirinha com espécies autóctones ripícolas, técnicas de contenção de erosão e proteção das margens, contenção das cinzas e adaptação para cheias). Nestes laboratórios, pretende promover-se e valorizar a biodiversidade autóctone e melhorar a saúde dos rios.  Com o envolvimento de técnicos e proprietários à escala municipal, a investigação e formação aqui desenvolvida tem impacto a nível regional.

No âmbito das intervenções para proteção dos recursos hídricos nestes municípios, foram ainda realizadas 66 sessões de participação pública e ações de sensibilização dos proprietários sobre a importância da manutenção da galeria ribeirinha autóctone como barreira de proteção aos incêndios.

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