Castelo Branco: “Pininha" reconhecido e estimado alfaiate

"Ser alfaiate foi a arte que me despertou desde muito jovem, talvez porque, observava o trabalho dos muitos artistas que proliferavam naqueles tempos", recorda com saudade.

Carinhosamente tratado por "Pininha", adotou a cidade de  Castelo Branco para residir com a sua família na zona histórica.

Fruto do seu raro sentido de humor, este homem que, a raia viu nascer, tem o privilégio de saber conviver com os seus inúmeros amigos, onde não falta, uma boa história para contar. "Manter a boa disposição, ser positivo e leal a quem me conhece, são valores que vieram dos meus pais, e que, procurei sempre transmitir aos meus filhos", reconhece com uma lágrima no canto do olho.

Nos dias de lazer, ir à pesca com os seus amigos, foi um dos seus momentos mais felizes, como descreve. "Ao contrário de outros pescadores, nós sempre tivemos tendência para ir para uma localidade espanhola próxima da fronteira portuguesa, onde à beira do rio Tejo, desfrutavamos de várias horas desta atividade", lembra Aleixo Pina. 

Com o avançar da idade, as suas opções de vida mudaram, gozando agora a sua merecida reforma, embora nunca descurando o seu habitual passeio matinal e a tradicional "reunião", com a "malta amiga, onde não falta um petisco e uma boa pinga para alegrar o pessoal", conclui.