Escrito por: Miguel Martins
O impacto económico foi imediato, com vários empresários a contabilizarem perdas significativas. “Perdemos grande parte dos nossos frescos e congelados”, relatou o proprietário de um estabelecimento no centro da cidade. Situações semelhantes multiplicaram-se em todo o comércio albicastrense.
À medida que a situação se agravava, instalou-se um clima de incerteza entre a população, que rapidamente se traduziu numa verdadeira corrida aos supermercados. No Auchan de Castelo Branco, registou-se um aumento acentuado na procura de bens de primeira necessidade, com produtos como água, massas, arroz e enlatados a esgotarem rapidamente das prateleiras. Curiosamente, também o papel higiénico esteve entre os artigos mais procurados, levando a uma quase rutura de stock.
Embora a energia tenha sido gradualmente restabelecida, o apagão expôs a vulnerabilidade da cidade a este tipo de incidentes e reacendeu o debate sobre a necessidade de reforçar os sistemas de resposta e apoio em casos de emergência.
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