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Região 18 de agosto de 2025

Escrito por: Diário Digital Castelo Branco

Fogo no Fundão entrou em Castelo Branco

Em declarações à agência Lusa pelas 21:15, Leopoldo Rodrigues disse que as chamas passaram para Castelo Branco na freguesia de São Vicente da Beira, junto à localidade de Paradanta.

“Não me lembro de um incêndio com esta violência, o teto de fumo e a velocidade das chamas é impressionante”, afirmou o autarca.

Acrescentou que o trabalho dos operacionais no terreno está a decorrer na defesa das povoações e na prevenção de novos focos no concelho.  

Na tarde de hoje, o Serviço de Proteção Civil Municipal de Castelo Branco tinha lançado um alerta, pedindo à população das freguesias de São Vicente da Beira e de Almaceda para se manterem em confinamento e adotarem comportamentos de autoproteção, face à aproximação do incêndio que lavra no Fundão.

O alerta visava, nomeadamente, as populações das localidades de Paradanta – onde o incêndio já chegou - Vale de Figueira, Partida, Ribeira de Eiras, Rochas de Cima, Pereiros e São Vicente da Beira.

Mais a sul, em Oleiros, também no distrito de Castelo Branco, os serviços municipais estão também em alerta e a adotar medidas preventivas, com máquinas de rasto e bombeiros no terreno, face à aproximação do incêndio.

Oleiros situa-se no oeste do distrito de Castelo Branco e tem o rio Zêzere como fronteira natural para a Pampilhosa da Serra (Coimbra), tendo ainda os concelhos do Fundão e Castelo Branco – onde as chamas oriundas de Arganil já chegaram - como vizinhos.

Ouvido pela Lusa, Miguel Marques, presidente da Câmara Municipal de Oleiros, disse que a preocupação maior incide sobre a freguesia de Orvalho (na fronteira com Castelo Branco e Fundão) e de Cambas, sobranceira ao rio Zêzere e à Pampilhosa da Serra, onde o fogo atingiu, ao final da tarde, as freguesias de Janeiro de Baixo e Dornelas do Zêzere, ameaçando várias aldeias.

“Estamos a tomar todas as cautelas e medidas preventivas. As juntas de freguesia de Cambas e do Orvalho já alertaram a população para ter alguma contenção na circulação e na salvaguarda de alguns bens e animais que possam vir a estar nessa eventual linha de fogo”, indicou o autarca.

O vento forte ditará a eventualidade, ou não, de o incêndio entrar no concelho de Oleiros. Estamos posicionados, temos também veículos de combate a incêndios na zona do Orvalho”, afirmou Miguel Marques.

Do lado da Pampilhosa da Serra, onde as chamas lavraram ao longo do dia com bastante violência, impelidas por vento forte, a Câmara Municipal, numa publicação na rede social Facebook, pelas 19:45, informava que o incêndio no concelho “se agravou nas últimas horas, encontrando-se (…) num quadro muito pouco favorável”.

“Os ventos fortes, com mudanças repentinas de direção, têm dificultado de forma significativa as operações de combate, tornando a situação altamente imprevisível”, enfatizou.

O incêndio que deflagrou na freguesia do Piódão, em Arganil, pelas 05:00 da passada quarta-feira, estendeu-se depois a Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra (também no distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã, Fundão e Castelo Branco.

Pelas 21:50, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil, estavam no terreno, no incêndio com origem em Arganil, quase 1.300 operacionais, apoiados por 445 viaturas.

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